A POESIA INVISÍVEL
Valdir Rangel
Chamamos de INVISÍVEL
Tudo aquilo que não vemos
Por não conseguirmos vê
Outras vezes, por não queremos vê mesmo,
E algumas vezes também por não observamos atentamente
O certo, é que deixamos de presenciar,
de apalpar, de ouvir de declamar,
as poesias invisíveis do mundo em que vivemos.
O mundo é um livro de poesias,
de palavras ocultas e visíveis,
de coisas claras, de fatos secretos, de poemas intencionais e tantos outros misteriosamente escondidos.
Será que o invisível existe mesmo?
O mundo é uma poesia, o sol, a lua, o universo, as montanhas, as cachoeiras, as paisagens pintadas pela mãe natureza, e também as belezas para nós invisíveis e consequentemente assim desconhecidas.
Eu acredito que nada é invisível,
invisível mesmo, é a nossa vontade
de querer ver a poesia, que há guardada
nos subterrâneos do mundo.
O silêncio, o giro do universo, a formação dos planetas, tudo isso, são versos escondidos, na poesia do dia a dia.
A escuridão por exemplo, tem muito há nos revelar, ela tem mistérios escondidos, que ainda não deciframos. A nossa escuridão, vive envolta de coisas misteriosas de crenças de superstições e de ignorância mesmo, é preciso que a exploremos, para encontrarmos os versos das respostas, da nossa própria história, e acabar, com esta vasta falta de conhecimento que ainda temos.
A poesia invisível, só será revelada, quando exploramos, o que vai, por dentro da nossa invisível, e existente alma.
A poesia invisível, talvez seja, tanto, ou mais bela, que a poesia visível, que fazemos.
Não há o invisível, há o desinteresse de se enxergar a poesia da vida, em todos espaços visíveis, palpáveis, e aqueles espaços ditos, invisíveis para a nossa percepção.