Calada
Ah, não sabes, que lonjura anda as palavras "Eu te amo", quando são dirigidas de mim, para mim
Ah! Não imaginas! que entranha alcanço.
Nem ficarias na penumbra.
Coisas, que gente pequenina não vê.
É de pesar o juízo, da bem querência estabelecida.
Parecida quando gente que vive o complexo de édipo
Contudo, guento calada
Seguro a tempestade no olho.
As faíscas, quando saltita pálpebras afora, nem é vista
Graças!
Ainda bem que é invisível ao olho da carne
Mas, é sério.
O Eu te amo para mim, quando dito no silêncio madrugal...nem imaginas! Quando o silêncio traz eu e o Um, e tudo para fora.Se é que chamam de Deus
Ah! Não queiras nem imaginar...
É só glória
Tudo é sentido
A mistura do amor e da dor, deitados em êxtase.
Nem queiras saber...