Calada

Ah, não sabes, que lonjura anda as palavras "Eu te amo", quando são dirigidas de mim, para mim

Ah! Não imaginas! que entranha alcanço.

Nem ficarias na penumbra.

Coisas, que gente pequenina não vê.

É de pesar o juízo, da bem querência estabelecida.

Parecida quando gente que vive o complexo de édipo

Contudo, guento calada

Seguro a tempestade no olho.

As faíscas, quando saltita pálpebras afora, nem é vista

Graças!

Ainda bem que é invisível ao olho da carne

Mas, é sério.

O Eu te amo para mim, quando dito no silêncio madrugal...nem imaginas! Quando o silêncio traz eu e o Um, e tudo para fora.Se é que chamam de Deus

Ah! Não queiras nem imaginar...

É só glória

Tudo é sentido

A mistura do amor e da dor, deitados em êxtase.

Nem queiras saber...

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 04/08/2023
Reeditado em 04/08/2023
Código do texto: T7853619
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