Reflexões à Beira do Abismo

Ergo-me à beira do abismo que é a vida, contemplando o horizonte de incertezas que se estende à minha frente. Neste penhasco da existência, sinto-me solitário, como uma ilha no meio do oceano tempestuoso. Minhas preocupações espirituais ecoam em meus pensamentos, como um coro de vozes inquietas que clamam por respostas.

As perguntas se multiplicam como estrelas no céu noturno: Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? São indagações sem respostas prontas, enigmas que atravessam os séculos sem solução definitiva. Busco a luz da sabedoria, mas encontro apenas sombras que me lançam mais fundo nesse abismo existencial.

Sinto-me como um náufrago em busca de uma ilha utópica, onde as respostas possam ser encontradas, mas a cada tentativa de alcançá-la, as ondas revoltas da dúvida me empurram de volta ao mar agitado das incertezas. É um ciclo infinito, uma espiral de pensamentos que se enroscam em minha mente como teias intricadas.

O isolamento é meu fiel companheiro nesta jornada interior. A sensação de estar à margem da sociedade, incompreendido pelos demais, alimenta minha busca por um sentido maior. Anseio por encontrar uma conexão mais profunda com o universo, uma comunhão espiritual que transcenda os limites do mundo material.

No entanto, mesmo em meio a esse isolamento, encontro uma chama de esperança que arde em meu peito. É a crença na beleza da existência, na possibilidade de que, ao enfrentar essas preocupações espirituais, eu possa emergir mais forte e sábio.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 04/08/2023
Código do texto: T7853602
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