Ele, e a Misericórdia!
No vespertino, te encontro, Deus!
Na aurora, Tu estás!
Mesmo quando não estou, tratas de mim,
Rondas, e me vê na rebelião.
Naquilo que provoco dentro, diante do funesco, do trivial, do charco de lodo envolto no sacro
Vestida, ou nua, untada está a minha Alma do Teu Amor , que me reveste de dupla face, onde Eu Te Amo, e Tu me amas.
Ah! Se não fosse esta sinergia! Esta sincronicidade de forças que me garante, levando o entendimento a acreditar na vida, viver nela com sentido
Tua misericórdia, é o suporte, sustentáculo, e o envólucro, que torna minha Alma divisa, indicando onde estou, e o mundo fenomênico.
No abismo deste mundo, nas coisas que emaranhei, e estou desafiada a interagir, serve-me, Deus, de Farol, mesmo que nas tempestades, no confrontar com as deidades deste mundo, eu esqueça que Tu estás.
É imexível Tua misericórdia! Está sempre no mesmo lugar,, singelamente, no de destaque! no vespertino, na aurora, ou ao meio dia. Tu estás!
Tu, e a tua misericórdia.
Não me canso dela, farol que ilumina meu ser, resgatando o discernimento.
Que não me faça de rogada diante das inovações, que eu, e nenhuma Alma esteja a duelar, ou irmanar com as inovações deste mundo, sem o discernimento, que vem de Ti!
Vivendo tudo, desapegadamente.
Lembrando que na natureza do ser, existe Tu, no entroncamento do destino. Tu, e a tua misericórdia. A esperar para o resgate, levando cada um para casa.