NOMES VESTIDOS
NOMES VESTIDOS
As vestimentas do sangue deixam-se na nudez do egoísmo e da individualidade.
O chamado vindouro das coisas pessoais transita pelo aconchego do tudo.
As inclinações da inferioridade se comparam ao haver dos espaços generalizados.
O onde e o apenas sentimental dos ruídos inconscientes, pela vida, carregam e transportam as fusões dos encontros.
As saídas dos olhares voam pelas vezes fustigadas, sendo um repouso.
O engendrar distingue os dias definidos pelas idas, dadas aos naufrágios do mundo.
As escapatórias preenchem os nascimentos do possuir.
A demora acalma direções físicas.
As descobertas afogam o levar.
O fazer dos meios isola a coletividade.
A fala das línguas lentas ata-se ao seguir.
O chegar sombrio floresce nos destroços do ficar superficial.
A espera contraria algo pelas exibições.
A morte indefinida humaniza os avanços.
O deter central do nada começa em um nunca acabado.
A destruição das chamas molha os desejos das entradas.
O sempre incerto se precipita aos intervalos das aproximações.
Os toques dos apoios vis descem pela sede.
As permanências nomeiam as consequências dos dissabores.
Sofia Meireles.