NOMES VESTIDOS

NOMES VESTIDOS

As vestimentas do sangue deixam-se na nudez do egoísmo e da individualidade.

O chamado vindouro das coisas pessoais transita pelo aconchego do tudo.

As inclinações da inferioridade se comparam ao haver dos espaços generalizados.

O onde e o apenas sentimental dos ruídos inconscientes, pela vida, carregam e transportam as fusões dos encontros.

As saídas dos olhares voam pelas vezes fustigadas, sendo um repouso.

O engendrar distingue os dias definidos pelas idas, dadas aos naufrágios do mundo.

As escapatórias preenchem os nascimentos do possuir.

A demora acalma direções físicas.

As descobertas afogam o levar.

O fazer dos meios isola a coletividade.

A fala das línguas lentas ata-se ao seguir.

O chegar sombrio floresce nos destroços do ficar superficial.

A espera contraria algo pelas exibições.

A morte indefinida humaniza os avanços.

O deter central do nada começa em um nunca acabado.

A destruição das chamas molha os desejos das entradas.

O sempre incerto se precipita aos intervalos das aproximações.

Os toques dos apoios vis descem pela sede.

As permanências nomeiam as consequências dos dissabores.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 30/07/2023
Código do texto: T7849276
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