Me pergunto
As vezes me pergunto o porquê de tanta dor e sofrimento
Por que horas estamos contentes, alegres, animados?
E outras estamos cabisbaixos, tristes, desanimados?
E outras tantas com uma euforia gritante, a vontade de fazer tudo ao mesmo tempo e de uma vez
Mas em dados momentos só queremos o silêncio da nossa própria companhia
A calmaria de não fazer absolutamente nada
E depois de fazer tudo, exatamente tudo, porque nos culpamos do ócio passado
O ser humano é uma complexidade sem tamanho
Que é capaz de se adaptar a inúmeras situações
Mas que ainda sente a insegurança de responder questões inatas a todos...
O que eu sou? De onde eu vim? O que estou fazendo aqui? Para onde vou?
O vazio existencial hora é preenchido por afazeres, trabalhos, problemas,
Mas onde está a realidade do propósito da vida?
Creio que eu como tantos outros já se perguntaram qual o sentido da vida
E aonde ela vai nos levar
Ou para que lugar estamos indo
Será que estamos evoluindo?
Mas o que seria "evolução" de fato?
Seria ter um emprego melhor? Um mestrado? Doutorado?
Seria conquistar a tão almejada casa própria?
Ter filhos, casar, viajar?
Quais são os critérios de "evoluir" como Ser humano?
Seria obter todos os padrões impostos pela sociedade?
Eu me pergunto todos os dias quais são os valores que nos são passados desde a infância
E que perpetua durante toda a nossa vida, a não ser que os reais valores sejam apresentados
E ainda me questiono o que vamos levar daqui com a nossa morte
Que legado ou o quê de auspicioso e gratificante deixaremos para as futuras gerações
São questões que afetam muitos corações
E que algum dia poderei ter as respostas
E você, assim como eu, também terá