DOR QUENTE
DOR QUENTE
Os alimentos da dor voltam ao possuir, nomeado por aquilo que são os dias da inspiração.
O esquecimento às vezes concebe as definições coletivas.
O sustento do egoísmo toca gerações.
A devolução do amor substitui o quando por olhares temperados.
O apego aos instintos articula as individualidades com sufocos interiores.
O abandono confessa igualdades.
As aberturas das ausências se comunicam com o roçar visitante.
As lágrimas dos encontros respiram unicidades.
O abrigo nasce no após dos sorrisos pessoais.
O abraço dedilha diminuições.
O afastamento diz das esperas famintas.
As vindas prontas seguem quentes por motivos.
Sofia Meireles.