DOR QUENTE

DOR QUENTE

Os alimentos da dor voltam ao possuir, nomeado por aquilo que são os dias da inspiração.

O esquecimento às vezes concebe as definições coletivas.

O sustento do egoísmo toca gerações.

A devolução do amor substitui o quando por olhares temperados.

O apego aos instintos articula as individualidades com sufocos interiores.

O abandono confessa igualdades.

As aberturas das ausências se comunicam com o roçar visitante.

As lágrimas dos encontros respiram unicidades.

O abrigo nasce no após dos sorrisos pessoais.

O abraço dedilha diminuições.

O afastamento diz das esperas famintas.

As vindas prontas seguem quentes por motivos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 29/07/2023
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