O Caminho Feito no Descaminho
Ah! Se soubéssemos, o quão diferente é o caminho do coração!
Assuntos dos mundos superiores!
Retornariamos ao traçado
O do Reino, descrito como o do Céu
Mundo interior!
Deixaríamos, ao clarividente, e ao clariouvidente.
Aqueles que perscrutam, pelo corpo externo, quem habita no corpo físico.
Cuidaríamos, como prioridade, do nosso próprio ser.
Ah! Se tivéssemos, menos certezas, mais inocência
Chamaríamos a alma para fora
Que nos ensinaria
*** *** ***
As religiões, tornariam centro de louvor e de gratidão, não de petições
Não admoestação, muito menos penitência
Cristo, sairia dos mistérios, e das conversas em parábolas
Seria recebido no objetivo, quando de pentecoste.
Falaria no coração do homem, como em praça pública
O gemido, os corações do pobre e do
necessitado, visitados,
Seriam curados
A graça, servida por Deus como em cálice
Fonte gratuita da bem aventurança
Há, quisera que estivesse no engano, ao dizer tamanhos absurdos de verdade!
Mas, não!
Quando a porta, de fechada, de tanto ser buscada a abrir, é escancarada dentro.
O corpo, de barreira de contenção, é desmistificado.
Ser, torna cachoeira
Depois? Onde fica o corpo físico, seus defeitos, e suas perfeições? Onde ficam as vaidades, e a ancestralidade? A genética, e a história?
Tudo, cachoeira!
Ah! Se muitos soubessem! Estariam retomando ao caminho.
Subiriam até o telhado das suas casas, gritariam um para o outro!
Liberto estou! Liberto estou!