Desvendando almas na dança da vida
Desvendando Almas na Dança da Vida
No palco da vida, outrora encantei-me com figuras fulgurantes,
Cujas almas prometiam uma luz brilhante e exuberante.
Hoje, porém, o véu se desvanece, e aos poucos desvendo,
A trama oculta que suas palavras escondiam com zelo, pretendo.
Convivência, essa mestra sábia e verdadeira,
Desvela os véus das almas, sem piedade, sem fronteira,
Revelando interesses, motivações que antes ocultavam-se,
E deixando à vista um cenário onde sua grandeza dissipava-se.
Ah, como é triste constatar que as grandiosas visões,
Foram tecidas de palavras vãs e falsas ilusões.
Pequenas são diante do outro em suas atitudes,
Erguendo muralhas onde antes havia virtudes.
Contudo, a lição mais nobre é aprender,
Que na jornada da vida, nem tudo é o que parece ser.
Guardemos, então, os ensinamentos e sigamos,
Com o coração desperto, os laços verdadeiros unindo.
Que nossos passos, agora mais firmes, sejam guias,
Para discernir as almas genuínas, verdadeiras amizades tão preciosas.
E, assim, trilhemos uma senda de autenticidade,
Onde cada gesto seja reflexo de nossa alma, sem falsidade.
Porque, afinal, na dança da vida, a sincera essência é a beleza,
E ao lado dos verdadeiros, floresce a mais pura pureza.
Que a luz de cada alma verdadeira nos inspire,
A sermos, todos os dias, seres mais autênticos, e assim, felizes seguirmos a fluir.
Ro Montano __________✍️