Nas madrugadas frias

Sem medo das madrugadas frias,

Silenciosas,

Repletas de calmarias.

Nelas me encontro em poesia,

Elevando-me do sono em fantasia,

Vou rompendo até o sol raiar.

Revolto é o dia,

Inquieto e desassossegado,

Que consome minha energia,

Sem me dar algo em troca.

Quando eu me despedir,

O silêncio me dá companhia

Então me elevarei aos céus

Onde tantos me aguardam a sorrir,

Pois da vida o melhor escapa nas obrigações.

Então me deixem poetar nas madrugadas frias,

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 21/07/2023
Código do texto: T7842130
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