Nas madrugadas frias
Sem medo das madrugadas frias,
Silenciosas,
Repletas de calmarias.
Nelas me encontro em poesia,
Elevando-me do sono em fantasia,
Vou rompendo até o sol raiar.
Revolto é o dia,
Inquieto e desassossegado,
Que consome minha energia,
Sem me dar algo em troca.
Quando eu me despedir,
O silêncio me dá companhia
Então me elevarei aos céus
Onde tantos me aguardam a sorrir,
Pois da vida o melhor escapa nas obrigações.
Então me deixem poetar nas madrugadas frias,