Brasil, País das palometas

Brasil, País das palometas

Félix Maier

No Rio da Política, eis que desliza

Um cardume voraz, feroz e vermelho,

Palometas se mostram em sua cobiça,

No mar de luxo e esbanjo, o grande espelho.

Assim como piranhas famintas e vermelhas,

Devoram sem piedade, sem parar,

As pessoas sucumbem, são ovelhas,

Num país que parece se afogar.

Nas águas turbulentas do poder,

As palometas nadam, sem temor,

Devorando os recursos, a lamber,

O suado dinheiro do trabalhador.

E o povo, ingênuo, segue a nadar,

Sem perceber o risco iminente,

Enquanto as palometas continuam a saquear,

Causando um caos social decadente.

Oh, Brasil! País devorado e vil,

Por piranhas vermelhas, astutas e espertas,

É hora de mudar, com ímpeto e ardil,

Recuperar a dignidade, as rédeas certas!

Que o povo se una, com força e coragem,

Para enfrentar esse cardume sanguinário,

E transformar o país, num novo estágio,

Um futuro de esperança, próspero e solidário.

Que as palometas não mais se alimentem,

Da miséria e desigualdade que insistem.

Que o Brasil floresça, que todos se sustentem,

E a justiça e progresso em nós persistam!