CALMARIA (reflexão)
Muitas das vezes, somos o timoneiro do barco a vela aprisionado na calmaria. Todas as direções da rosa-dos-ventos não têm serventias, pois estão inertes a nos manter no nada para nunca nos levar a lugar nenhum.
Nas calmarias, tristemente, as gotas do oceano, apenas, sustentam o barco com as nossas esperanças para submergir os nossos sonhos.
Porém, existem as brisas do amanhecer que se anunciam como vento-forte e reinícios. Conseguiremos navegar novamente rumo às tomadas de decisões. O Sol, sempre, reaparece nos despertando a claridade nos nossos pesadelos das escuridões das noites que tecemos com as nossas teimosias.
O bom, e sempre será, é que a luz é única e poderosa tendo por sina a de enfrentar, e vencer os nossos montes de escuridões. Torna-se desumano não aquele que tem pavor das escuridões, mas aquele que tem medo da luz.