Macilento pântano das ideias gastas
Macilento pântano das ideias gastas que se movem invisíveis pelo encéfalo doente, pelas linhas dos pensamentos da matéria nefasta, para dar forma à minha realidade dolente. Mergulhado em melancolia poética que os espíritos filosóficos se afogam, perdidos na realidade nefanda das angústias da reflexão, nódoas tatuam nos olhos o brilho da profunda solidão...
Nos recônditos infinitos de meu ser esconde-se a verdade de todas as substâncias, em cada molécula de minha matéria finita sou o panteísmo que se funde ao universo das coisas viventes...