Eco da solidão
"Ecos da Solidão"
Meus versos são ecos da solidão,
Uma poesia que traz a recordação
Dos momentos que vivemos com paixão,
E que agora se perdem na vastidão.
A tristeza habita meu coração,
Enquanto caminho na escuridão,
Sem a luz da tua presença, sem direção,
A solidão é minha única companhia, em solidão.
Mas mesmo na ausência, sinto tua essência,
Teus sorrisos e gestos em reminiscência,
Ecos que ressoam na minha mente, na minha existência,
Como um eco eterno da nossa conexão.
A saudade me abraça, aperta o peito,
Desenha no rosto marcas do tempo e do desfecho,
Lembranças que insistem em ficar, mesmo sem direito,
Deixando-me perdido nesse emaranhado imperfeito.
As lembranças são como fantasmas a me assombrar,
Cada esquina, cada rua, um suspiro no ar,
A solidão é meu refúgio, meu lugar,
Onde posso sentir-te, mesmo sem te encontrar.
Oh, como eu queria voltar atrás,
Reverter o destino, desfazer esse caos,
Unir nossos caminhos, unir nossos passos,
Mas a vida segue, implacável, em seu compasso.
Resta-me a poesia para expressar meu sentir,
Para ecoar as palavras que não pude te transmitir,
Em cada verso, cada estrofe, devo insistir,
Que meu amor por ti jamais irá se extinguir.
Na solidão, encontro abrigo para minha dor,
Deixo que as palavras se entrelacem, com fervor,
E mesmo que a distância nos separe, meu amor,
Permanecerá vivo, eterno, como um eco, um clamor.
Rô Montano ________✍