Mademoiselle

Foi vista sendo humana.

Surpreendeu o que a buscava na outra. Exploradora do mundo interior, que contacta, vez ou outra, os vislumbres do real, do essencial Divino.

Travestida das armaduras das emoções da terra, foi vista a apreciar a flor que murcha.

Estava a dilatar as pupilas, apreciando o belo que fenece.

Umudificadas as pálpebras, revelou-se na satisfação exaurida.

O rubor saltou as faces. Se tornando ré confessa. Consumidora de gosto, e do desejo.

Como qualquer mortal.

Até que não se realize no naucatear as raízes da ignorância, da cobiça, e da ira, estará sendo perseguida pelo desejo, o principal algoz do mundo interior. Aquele que nunca cai para a segunda divisão.

Enquanto isto...dilatarão as pupilas, umidificação as pálpebras, ruborizarão as faces, quando, por aí, avIstar a flor que murcha.

Num pequeno jardim de flores raras.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 13/07/2023
Reeditado em 13/07/2023
Código do texto: T7836263
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