Nos versos_meus

No bater das teclas forja-se o meu ser poeta

Um alquimista de versos, um tecelão de metáforas inquietas

Nos versos soltos, solto a minha voz, meus sentimentos enredado na alma...

Busco alívio nas palavras que se formam...

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Navego pelos mares da imaginação

Exploro os limites da beleza e da emoção

Os versos_meus são fios de seda que entrelaçam sonhos e realidades

Despertando a sensibilidade em quem os abraça...

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Derramo meu ser, minha essência e minha verdade em cada estrofe

Transformo palavras em arte, numa dança sem igual

Hachuro com letras as mais belas paisagens e as mais profundas dores

Dando-lhes vida em cada verso, dando-lhes um lugar no mundo...

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Faço da poesia o meu refúgio, meu santuário de expressão

Um eco das emoções que batem em meu coração

Pelas rimas e métrica, encontro consolo e cura

Abro minhas asas de poeta, voo rumo à libertação...

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Entrego-me ao vento e às palavras, sem medo da tempestade

Com a mera pretensão de que minha poesia pode mudar a realidade

Faço poesia num mundo que precisa da magia da tecla, da caneta, enfim,

Onde os versos são um bálsamo, um abraço no escuro...

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Em cada verso, sou livre, sem barreiras nem preconceitos

Um eco da humanidade em busca de significado e julgamento

Faço poesia, sim... E o que seriam os versos_meus?...

Um dom? Um compromisso? Certamente, uma paixão sem fim

Onde palavras se tornam alimento para a alma...

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Sou um observador da vida, um eterno sonhador,

Um mensageiro da beleza e do amor em seu esplendor.

Pretensiosamente, transformo o cotidiano no sublime,

Dou voz aos silêncios,

E sopro encanto

Em cada canto

Dessa

alegoria...

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MMXXIII