PROMESSA (reflexão)
Procuro a perfeição dos meus escritos para escrever um único verso que a ti faça jus. Caminho procurando os sentimentos mais magníficos, no silêncio da alma, como o esplendor da mais bela flor.
Ajunto palavras feitio de vento que acolhe os pólens das histórias que desejam páginas para se criarem.
Calo-me sempre diante das estrofes para não calar as rimas das maiores necessidades da imaginação.
Percorro as teclas com todo cuidado para não deixar rastros de imperfeições temáticas pela tela fria do meu computador.
Acolho os personagens como filhos tolerando seus modos e gênios.
E, da minha obra não tomo juízo evitando não tirar o direito inalienável dos leitores. Os leitores chegam e se apoderam da obra para si. Sequestram nossos íntimos pensamentos que distribuímos pelas linhas e entrelinhas.
Então, eu burilo-me na arte de escrever. Com ela me aperfeiçoo e me preparo para digno ser chamado de escritor.