UMA CASA AMIGA (prosa poética)

Bom dia!

Que todos entrem na minha casa, façam-na suas, juntem-se a mim e comam do meu pão.

Portão e portas sem trancas irão encontrar, sendo que as maçanetas serão o meu coração escancarado por vocês.

Sobre a soleira principal estarei com o meu abraço superlotado de alegrias, espremendo-os pelas felicidades minhas trombando com as suas.

Sentem-se...

Quaisquer dos lugares com suas presenças são de honra e à grande mesa coberta com toalha branquinha de felicidade; todos cabem. Sobre ela tudo que tenho; com alegrias preparei-lhes:

— Cafezinho pretinho recém-coado, gota a gota, garanto-lhes; pãozinho caseiro e sucos; bolos; doces; margarina ou manteiga e, se delas não gostarem, eu espalhei potinhos de variadas geleias.

Se algo faltar, antes das minhas desculpas aos seus ouvidos chegarem, logo busco na vendinha mais próxima não dando tempo de lá no pomar, da mangueira, uma folha seca chegar ao chão, que já terei retornado rápido como ventania de furacão motivado pelas alegrias mil de vocês terem me escolhido para juntos saudarmos o majestoso Sol.

Bom dia!

Que todos entrem, amigos!

Sintam-se em casa.

Alegramo-nos pelo dia.

Somente junto com amigos será bom e tão belo o meu dia!!

Arabutã Campos
Enviado por Arabutã Campos em 11/07/2023
Reeditado em 11/07/2023
Código do texto: T7834263
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