As flores Nove horas

As flores Nove horas

 

Ah, minha flor! Minha delicada flor! Vivente apenas de algumas horas... mesmo assim, ninguém ficou sensibilizado pela beleza da tua breve existência... sempre enfeitaste as janelas dos meus casebres, dos tantos onde morei... Tu nunca se envergonhastes deles e coloria o barro amassado e esburacado das nossas janelas e também, pés de paredes, pois lá não tínhamos calçadas... Há anos enfeitas o meu coração... E vais comigo pra eternidade enfeitando meu doce espírito... Você, minha flor! Chamada de nove ou onze horas, isso depende do clima de onde estais, pois é nesta hora que tu se abres esbanja breve beleza para quem puder te ver... Te amo!

Maria de Fátima Alves de Carvalho

Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 08/07/2023
Código do texto: T7832079
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