Que eu veja!
Óh, Sopro Divino! Que desenhou minhas formas, que sustenta, e dá vida aos átomos que me toma!
Fizeste-me numa tarde que esvaecia, deixando em meu ser, seu dia inteiro não nascido.
Fez-me dum redemoínho. Desde então, segue no propósito, deslocando-me ao seu Livre Arbítrio Soberano, aquilo que sou para um propósito, emitindo estímulo, e impulso para o eu pequeno que me materializa querer-Te, realizando a vontade segundo Teu querer amoroso.
Vem sempre à luz do entendimento, que o sentido maior do sentir e realizar, sobrepuja o gosto daquilo que é produzido pelo ego, à segunda escala de satisfação.
Vivo num repouso , que vive dividido entre a intrepidez para o realizar, e a prontidão para o aprender a soltar, e à conquista da aptidão para deixar tudo , e voltar para Casa.
No repouso, este estático que sustenta meu ser a fazer o que faço, da sinergia do movimento e do repouso, líquida qualquer ato involutivo, o que me dominou na cegueira, e que hoje, busca reflorestar no ser suas sementes.
Sopro Divino Soberano! quando for tarde, e Eu tiver que ir, rogo a mim mesma, que tenha assimilado o desapego.
Que a passagem que deverei fazer, seja o resultado do aprendizado de todo processo de vida a qual embrenhei, saindo da Terra, esta que me recepciona, como uma brisa suave do final de uma estação primaveril.
Que eu veja!
Amém