Mãos À Obra
Falando em calos e machucaduras. Doem!
De tanto revelarem os passos na tontice dos dias, aqueles que a Alma se guiava pelas bússolas dos outros, foi se gerando feridas, e vícios nos pés.
A vontade atuava cambeta, como bêbado quando perde o naus do discernimento na embriaguez, no mundo ilusório e emburrecedor, que foi montado para a Alma não ser.
Calos foram aparecendo, machucaduras e cicatrizes, que deformavam a perfeição da anatomia da planta dos pés, e dos dedos.
Sem contar a falta de acarinhamento nos pisantes, que viviam abandonados à própria sorte no serviço de construção de mundo, interior e exterior..
Lembro deles com prioridade depois da queda, no dever de cuidado do corpo, quando estou a depurar a alma das sequelas que ficaram em decorrência do tombo.
Afinal, o depurar tem trazido ouro divino que não é deste mundo, riqueza incomensurável que armazeno. Sinto que é a potência que serve como recurso para estar na busca de uma vaga na escola da vida.
Esta que une a Fraternidade Divina Universal, com a Fraternidade Divina Humana.
Não existe atalhos, estar à serviço para a Grande Obra, é estar a buscar o artista interior, o idealizador, o desenhista, o arquiteto, o engenheiro, o degustados da vida que veio na Terra para viver, e servir.
Seja em qualquer condição adversa que tenha que atuar.
Lugar estabelecido pelo Senhor do tempo, e das eras.