CENA ALTA
CENA ALTA
A cena da ordem seca, sendo a única missionária nos dias do não, prazeroso nos instintos optativos do espancar racional.
As erupções do depois e do amor saboreiam o saber do dever pessoal, demonstrado pelas coisas do fogo lento e do banho dormente.
A ignorância surda da bondade vem do ferir e do olhar, desleixados ante o voo do refúgio.
O haver repousante e adverso do nojo aconchega as ausências das lágrimas na inércia dos ruídos mordidos.
A fortaleza do abraço falsifica as surpresas das negações, armadas com o movimento temporal, enterrado em definições.
O agora alto silencia a superioridade dos apoios instrumentais, sem falar no antes previsível.
Sofia Meireles.