CENA ALTA

CENA ALTA

A cena da ordem seca, sendo a única missionária nos dias do não, prazeroso nos instintos optativos do espancar racional.

As erupções do depois e do amor saboreiam o saber do dever pessoal, demonstrado pelas coisas do fogo lento e do banho dormente.

A ignorância surda da bondade vem do ferir e do olhar, desleixados ante o voo do refúgio.

O haver repousante e adverso do nojo aconchega as ausências das lágrimas na inércia dos ruídos mordidos.

A fortaleza do abraço falsifica as surpresas das negações, armadas com o movimento temporal, enterrado em definições.

O agora alto silencia a superioridade dos apoios instrumentais, sem falar no antes previsível.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 02/07/2023
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