TRANSPORTAR IDO
TRANSPORTAR IDO
O transportar do vazio compra a estabilidade dos começos circulantes, e para de atuar pelo fazer do olhar, comparado às substituições dos nomes.
Sendo alegria, o talvez do não acaba com o tudo das adversidades, beneficiado pelos cortes temporais e pessoais das diminuições.
Algo do encantamento termina na morte do ter, onde as ideias pesam ante o poder do levantamento intenso.
O sepultar das leviandades afasta o querer do levar e do deter, uniformizados pelo mundo das agonias crentes.
Os lugares do haver envolvem os gêneros com o cobrir da escuridão sorridente, cujas vésperas da igualdade possuem a celebração diária do depois.
Os choques nascem da iluminação sinalizada pelas aceitações da vida interrogativa, detestada pelas penetrações de um voo comunicativo.
A passagem zomba do vestir, que sangra pela admiração insuportável dos toques e das formas, apegados às coisas deixadas no ir.
Sofia Meireles.