TRANSPORTAR IDO

TRANSPORTAR IDO

O transportar do vazio compra a estabilidade dos começos circulantes, e para de atuar pelo fazer do olhar, comparado às substituições dos nomes.

Sendo alegria, o talvez do não acaba com o tudo das adversidades, beneficiado pelos cortes temporais e pessoais das diminuições.

Algo do encantamento termina na morte do ter, onde as ideias pesam ante o poder do levantamento intenso.

O sepultar das leviandades afasta o querer do levar e do deter, uniformizados pelo mundo das agonias crentes.

Os lugares do haver envolvem os gêneros com o cobrir da escuridão sorridente, cujas vésperas da igualdade possuem a celebração diária do depois.

Os choques nascem da iluminação sinalizada pelas aceitações da vida interrogativa, detestada pelas penetrações de um voo comunicativo.

A passagem zomba do vestir, que sangra pela admiração insuportável dos toques e das formas, apegados às coisas deixadas no ir.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 01/07/2023
Código do texto: T7826525
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