BEIJO ATIRADO
BEIJOS ATIRADOS
Os beijos diários do sim dizem que a poesia é um signo de algo, onde os modos do deixar, do agora e dos intervalos humanizam os arranjos e as direções do ainda coletivo e simultâneo, com o final dos tempos iguais.
Os males do amor alimentam os instintos reunidos pelo tudo étnico, pessoal e carnal, e rígido no reconstituir ínfemo e no perfurar das armas superiores, diminuídas pelas idas estáveis e paradas.
A infantilidade do egoísmo transborda insondáveis demonstrações múltiplas, frutificadas na intimidade protetora do crescimento.
Os casos do ter sedento conduzem os fios da paz ao não, que se parece com as mesmices supostas dos desleixos.
O haver conclusivo extingue a razão nos naufrágios da espera e da aceitação, recordadas pelo enterro sábio dos toques, substituídos pelo viver do acaso condicionado.
As coisas poderosas das partes definem o atirar das elevações e das subidas, pelo apego concreto e abstrato.
Sofia Meireles.