POESIA OCASIONAL
POESIA OCASIONAL
O ocaso das idas dormentes e temporais limpa a memória dos sonhos, retirando fantasmagoricamente a mentalidade do tudo, despedido dos versos, nascidos nas individualidades da fala simples.
O ter ouvinte empalidece as figuras dos espelhos, para que as fechaduras dos olhares tragam a paz noturna das observações, medidas pela ausência de um debruçar pensante e insone, onde o poema liberta o afundar do universal paraíso.
Canções e personagens fazem da poesia um clamor para a voz do silêncio declinado e inclinado.
Sheila Gois.
Texto inspirado no poema Ocaso de Lasnieve de laspet