É ela!
É ela! A mais pura e exuberante dentre todas elas. Sou eu! O mais impressionado diante a beleza dela/
É ela! Que sorri divinamente das coisas fugídias às mais complexas. Sou eu! Encantado, digo repetidamente pelo nome dela/
É ela! A mais notável em meio as notáveis inspirações do poeta. Sou eu! Que fixamente lhe observo dia após dia, da janela/
É ela! Menina, moça, mulher... minha musa e Cinderela. Sou eu! Que fino versejo, a procura de volúpia, tê-la/
É ela! Meiga e sensual me ensina e me fascina de bem-querer. Sou eu! Que busca nas palavras demonstrar-lhe afeto e cautela/
É ela! Que, disfarçadamente me olha, provoca-me e vai embora. Sou eu! Um poeta que, por ela, compõe poesias deveras singelas/.