PERGUNTAS MIL...
Perguntas mil, às vezes me faço, relendo os versos que escrevo me perco naquele espaço
Só por curiosidade me atrevo.
Insisto ainda em compor poemas sem importar-me com nada tampouco com os esquemas.
Atendo a voz da inspiração... Sem medo ponho rima e tiro rima, reescrevo com a devida atenção.
E assim, vou realinhando com a lima.
Não reclamo do destino: dou sequência a minha sina; sempre foi assim desde menino.
Repensar isso não me amofina, a solidão me acompanha.
Sempre foi assim e não muda: ela tornou-se inseparável e realça o alto da montanha.
Se eu precisar até me ajuda.
O hábito tornou-se inenarrável:
Entretanto, não oculto que as perguntas continuam...