PERGUNTAS MIL...

Perguntas mil, às vezes me faço, relendo os versos que escrevo me perco naquele espaço

Só por curiosidade me atrevo.

Insisto ainda em compor poemas sem importar-me com nada tampouco com os esquemas.

Atendo a voz da inspiração... Sem medo ponho rima e tiro rima, reescrevo com a devida atenção.

E assim, vou realinhando com a lima.

Não reclamo do destino: dou sequência a minha sina; sempre foi assim desde menino.

Repensar isso não me amofina, a solidão me acompanha.

Sempre foi assim e não muda: ela tornou-se inseparável e realça o alto da montanha.

Se eu precisar até me ajuda.

O hábito tornou-se inenarrável:

Entretanto, não oculto que as perguntas continuam...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 26/06/2023
Código do texto: T7822489
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.