OUTONO
OUTONO
O frescor do orvalho da manhã de outono toca em meu rosto
como uma leve brisa a fluir acariciando-me a pele.
As folhas das árvores caem dando espaço para que o vento gélido, com
toda sua força, leve junto da frieza singela, as folhas que voam.
Assim são os falsos sentimentos expressos na fria contemplação das emoções fingidas, que alguns insistem em demonstrar nesta vida,
enganando os corações desesperados por afetos que não recebem.
Débora Oriente