Meu esconderijo em ar livre-a praça
Quando a tristeza me envolve em seu véu,
Eu escapo em silêncio, sem que percebam,
Busco refúgio em uma praça serena,
Onde meus olhos se transformam em rios.
Ali, em meio às árvores e ao ar puro,
Deixo que as lágrimas fluam sem censura,
Transformando o chão em um mar de emoções,
Liberando a dor presa, sem cura.
E quando as cachoeiras em meus olhos secam,
Eu retorno para casa com passos serenos,
As lágrimas derramadas foram minhas aliadas,
Pois lavaram m’alma e acalmaram meus venenos.
Pois há momentos em que é preciso fugir,
Encontrar um refúgio para a tristeza partir,
E na paz da praça, onde a dor se desfaz,
Encontro a força para seguir e renascer em paz.