Segunda chance

Não sei como escrever isso que eu estou pensando. Só sei que quando a encontrei pela primeira vez, as coisas estavam confusas, aliais na cabeça de um adolescente tudo é confuso, principalmente quando o tema é amor.

Gostei da experiência, apesar da duvida que emplacava minha vontade. Quarenta anos se passaram me mostrando que as coisas não estavam tão confusas como na época da adolescência. Sabia perfeitamente o que esperava e queria conquistar aquela mulher tão encantadora.

 

A partir dali, os dias não se pareciam mais como dias comuns, todos eram especiais.

Contava as horas para poder falar com ela. Pedia para vê-la, só para contempla-la.

Tentava surpreende-la a cada momento, a cada instante, fazendo com que os seus dias não parecessem dias comuns.

Cada dia um Poema que tocava seu coração. Sempre procurava o seu sorriso que não era difícil de encontrar.

Ficava a observar e me perdia, na sua beleza que era o conjunto de tudo que ela fazia. Meus olhos sempre brilhavam , pois o céu parecia que tinha sorrido para mim.

 

E foi assim que foram os meus dias, com pensamentos que voavam longe, sempre ao lado dela com a sua beleza singular.

 

Antonio Souto
Enviado por Antonio Souto em 16/06/2023
Reeditado em 11/06/2024
Código do texto: T7815409
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