Acredite, estás a plantar as sementes da colheita!
E essa mania de achar,
que não estás a plantar as sementes da colheita...?
E esse desafio de mergulhar nos pensamentos presunçosos,
que mais se parecem abutres a lançar densa poeira, com o fito de confundir a fileira dos seus ideais alinhados e prontos para a batalha?
Vais mesmo dispensar energia para dissipá-los?
Que tal, num lance de fulgor, desprezar este conjunto devorador?
Oh, quão difícil essa missão!
Quem assim fala não conhece sua extensão...
Mas, há outro modo de extinção?
Não, o jeito é mergulhar nessa imensidão.
Nada há que derrote a precisa arte de debulhar
essa miscelânea de sensações!
Com ela nem mesmo a solidão consegue abrigo,
só o alvoroço que ela causa qualquer movimento se torna festivo.
A ti incumbe apenas dançar nesta fanfarra, ou imergir na melodia harmoniosa e acabar de vez com essa algazarra.
Ah, que confortável deixar tudo isso para lá...
pena que naqueles ideais as dores e os dissabores
passaram a comandar, pois o ápice não se aproxima, se antes, estes não figurar.
Seja bem-vindo domínio próprio...!
🖤🖤