CALMARIA (reflexão)

Muitas das vezes, somos o timoneiro do barco a vela aprisionado na calmaria. Todas as direções da rosa-dos-ventos não têm serventias, pois estão inertes a nos manter no nada para nunca nos levar a lugar nenhum.

Nas calmarias, tristemente, as gotas do oceano, apenas, sustentam o barco com as nossas esperanças para submergir os nossos sonhos.

Porém, existem as brisas do amanhecer que se anunciam como vento-forte e reinícios. Conseguiremos navegar novamente rumo às tomadas por decisões. O Sol, sempre reaparece nos despertando a claridade nos nossos pesadelos das escuridões das noites que tecemos com as nossas teimosias.

O bom, e sempre será, é que a luz é única e poderosa tendo por sina a de enfrentar e vencer os nossos montes de escuridões. Torna-se desumano não aquele que tem pavor das escuridões, mas aquele que tem medo da luz.

Arabutã Campos
Enviado por Arabutã Campos em 09/06/2023
Código do texto: T7809239
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