Me Vi na Penumbra

O pouco que adiantei, trouxe como sombra, a necessidade pontual de lapidar a camada mais profunda do sentir. A paciência.

Paciência, Arco onde se empunha a flecha.

Entre o olho e o alvo, muito se tem a percorrer em sensatez, busca da sabedoria, para uma maior margem de acertos nas escolhas.

Em uma roda de amigos, refletindo sobre, um deles disse : como consta na Bíblia Sagrada: somente pela paciência, se toma a própria Alma.

O coração de Deus, deve ser deste imaterial, paciência. O mesmo que moveu Cristo para vir a este mundo de sombras trazer oportunidade para o homem instintivo mudar para a frequência do amor incondicional.

E não é que tem a ver, endemicamente, com o que diz o filósofo de nosso tempo, Eduardo da Silveira Campos, no artigo publicado na Revista Ética e Filosofia Política, no tema - " A Paciência Como Textura da Alma" :

" No discurso de Kierkegaard, sobre a paciência, há uma correspondência entre a paciência e a alma adquirida, de modo que, em algumas partes, ele nem mais fala em adquirir a alma, mas adquirir a paciência. Dessa forma, poderíamos dizer, que paciência, é a textura temporal da alma, e a alma, por sua vez, a textura vital do tempo. Parece assim que somos capaz de tocar a alma, quando simplesmente acalentado a vida que somos sob o sentido de um tempo extraordinário, que somente na paciência pode ser sentido.

Finaliza..." é em sua nudez que a alma despojada do mundo pode sentir a possibilidade de um outro tempo

Selá

Numa escola, um aprendizado está intimamente vinculado ao outro...não admite lacunas.

Caso contrário, seremos meros rábulas, copistas, papagaios do mundo espiritual. Nunca, aprendizes.

Selá

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 08/06/2023
Código do texto: T7808656
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