MARÉS DOS VENTOS
Tão pouco sonha.
Como sonha tão pouco?
Revela o que há por dentro
Descobridor das marés dos ventos,
As ondas açoitando as pedras
As pedras não molham pensamentos,
O céu de azul estampa o firmamento
O tempo esconde outros tempos!
O brilho do sol é intenso
Como um coração em batimentos,
Põem em teus lábios doces palavras
Pelo canto da boca sejam derramadas,
É suave o som da tua voz
É refrigério que acalma a alma,
Desliza seu barquinho em versos
Nesse grande mar chamado poema!
Há momentos de dores.
Saudades frias.
Há risos de tristezas que trazem
Alegrias,
Há beleza que geme refletida no espelho
Há espelho que olha e não há beleza,
Há caminhos traçados pés de poeiras
Há também despedida atrás da porteira!
A vida é verdadeira para quem
Tem vida,
Você é o passageiro do trem
Do seu destino,
A estação é de sua livre escolha
Não há retrocesso na mesma linha,
O final pode ser de felicidade
Ou ficar na metade da viagem!