Processo de cura
Processos de cura doem absurdamente.
É como sentir cada pedaço quebrado da alma e do corpo e os vazios existentes entre eles.
É uma dor que invade, que corrói, que sufoca. É como se a vida nos desse uma chance de renascimento e para isso, precise se desfazer do velho, do danificado, do que não serve mais.
Cada célula, cada músculo, cada pensamento é transformado a ferro e fogo.
A cicatrização começa a ocorrer, e com ela, a dor transmuta em alívio.
É como se a alma despertasse para algo novo, mais forte, mais resiliente.
Como se a vida nos recompensasse por termos aguentado a dor e ter nos dado a oportunidade de reconstruir.
Cada pedaço reconstruído é como uma semente plantada que germina e floresce.
O processo de cura nos honra e nos mostra que, mesmo quando tudo parece perdido, ainda existe vida, ainda existe chance, ainda existe amor.