Saudade de ti, morena (ou, o que foi,foi)
Um sei não de nada. Era desse jeito que encerrava conversa. Nunca um final de prosa com despedida normal. Um sei não de nada; saia. Sujeito de pouco falar, assim era referido por quem respondia sobre ele.
Jaz sobre a mesa uma carta. Escrita com trêmulas letras, parece de mãos apaixonadas. Amor não correspondido faz as mãos tremerem. Saudade é palavra triste. Amor, algo não respondido, não existe. Noites brancas. Noites acordadas. Jardim sem flores, jardim? Ora, ora, nada mais nada dizer. Poemas tristes, são poemas. Quem sabe? Ora, ora, que mais querer. Que mais ter. Só vive viver o que se vive realmente. Canção triste, canção saudade. Que mais ter? Que mais querer? Nada saber; viver.