Restinho do viver
A vida foi uma busca permanente de amor.
Dos tempos de juventude
O amor em plenitude.
Era a fé que me fazia ajoelhar-me,
E tantas vezes resisti aos amores terrenos,
Secretos e evitados.
Por que alguns homens são proibidos de amar?
Valeu a pena ir aos limites,
Até cair nos braços, Socorro!
Sem mais resistir,
Andar pelas estradas empoeiradas,
Amadas foram todas.
E no fim,
A vida como restinho,
Era para ser em definitivo,
Atravessaram nosso caminho,
Jogaram por terra nossos sonhos.
Sem forças o decreto final:
Fatal adeus!
Amor em resto, detesto,
Em migalhas só Penúria.
Viver em restos,
Melhor guardar-se.