Restinho do viver

A vida foi uma busca permanente de amor.

Dos tempos de juventude

O amor em plenitude.

Era a fé que me fazia ajoelhar-me,

E tantas vezes resisti aos amores terrenos,

Secretos e evitados.

Por que alguns homens são proibidos de amar?

Valeu a pena ir aos limites,

Até cair nos braços, Socorro!

Sem mais resistir,

Andar pelas estradas empoeiradas,

Amadas foram todas.

E no fim,

A vida como restinho,

Era para ser em definitivo,

Atravessaram nosso caminho,

Jogaram por terra nossos sonhos.

Sem forças o decreto final:

Fatal adeus!

Amor em resto, detesto,

Em migalhas só Penúria.

Viver em restos,

Melhor guardar-se.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 09/05/2023
Código do texto: T7784292
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