MADRUGADA

Minha alma passeia pelas ruas boêmias de nossa cidade.

O sereno trás uma vontade perene

de cristalizar a noite com

sua mágica presença.

Em cada casa ouve-se sons diferentes.

Uma indefinível melancolia

paira no ar e uma vontade enorme de encontrar os versos que escrevi e os amigos que ficaram por alí e nunca mais vi.

De repente um trovão e um relampago mudam rapidamente o cenário.

A chuva não suportando tantas lembranças, inunda o ambiente com abundantes lágrimas de saudade.

Gilberto Stone
Enviado por Gilberto Stone em 06/05/2023
Reeditado em 08/09/2023
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