MADRUGADA
Minha alma passeia pelas ruas boêmias de nossa cidade.
O sereno trás uma vontade perene
de cristalizar a noite com
sua mágica presença.
Em cada casa ouve-se sons diferentes.
Uma indefinível melancolia
paira no ar e uma vontade enorme de encontrar os versos que escrevi e os amigos que ficaram por alí e nunca mais vi.
De repente um trovão e um relampago mudam rapidamente o cenário.
A chuva não suportando tantas lembranças, inunda o ambiente com abundantes lágrimas de saudade.