PERFEITA IMPERFEIÇÃO

As luzes se apagam bem, as chamas em encontro se acendem sou eu brincando de me descrever em plena escuridão… ei tem alguém ai hum acho que não era só mais um ratinho procurando pedacinho de pão.

Volto a me buscar nesse oásis, vem de tudo em minha mente, comida ‚vertigem, rosas, medos, anseios, vaidades, orgulho, tudo que faz de um ser um merecedor de suas voluptuosas convicções nada convencionais. Nesses pequenos reflexos me vejo escondendo do meu fugido interior, mudanças de utopias e filosofias de repente abrem minha rochosa mente.

Já é quase meio-dia aí me perguntam más o porquê da escuridão era só um modo de me privar de me conciliar com o dia, a noite, o vento, o tempo, o frio. Ouço bater na porta, alguém me pergunta e você não vem almoçar, digo em voz meio cansada vou, sim, mas enquanto estou apreciando minha leve inspiração.

Me vem em mente uma coisa a fazer ligar o gravador e ouvir o som do silêncio neste pequeno espaço de tempo começar cair sobre o telhado pequenas gotículas de neblina avisando da chuva que estava por vir.

Peguei um copo de vinho e comecei a observar se quem bebia quem o líquido que entrava no homem ou o homem que se entregava ao vinho talvez tanto faz, más é que de dúvidas e dividas definem nós homens. Já vem vindo águas molhando a tudo que tem que molhar, depois de algumas horas me levanto, já é bem tarde a dama da janta já se serviu e foi se deitar, sento e ponho jantar, as estrelas já as vejo da sala da varanda e é nesta hora que lembro penso revejo e reflito o tempo não para e que a hora do agora sempre esta será.

Fiddeo Donnadeo
Enviado por Fiddeo Donnadeo em 01/05/2023
Reeditado em 03/05/2023
Código do texto: T7777486
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