Portais

Uma alvissareira em tempos de incertezas.

Estaria variando ou profetizando?

Se não alimentamos certeza de nada, tudo parece ledo engano. Há que se firmar em algo, a fim de não ficar como folhas secas esvoaçantes, impulsionadas pelo vento e sem vitalidade alguma para vislumbrar um recomeço... elas só mudam de lugar... conquanto não há resquício de nada que as façam reagir... estão mortas, esmaecidas e embotadas, apenas enfeitando os caminhos, com tonalidade âmbar a encantar a visão de alguns transeuntes. Em tempos sórdidos, enxergar mais além  pode abster-nos de obviedades tão cruéis. Réus ou vítimas de nossos destinos ou desatinos?... caminhos bifurcados e escolhas acertadas, talvez nos salve de cair em precipícios. Todavia, se ainda assim formos surpreendidos pelas armadilhas no decorrer da estrada, uma corda invisível irá nos salvar. Chamem-na de fé, de força ou esperança... a matéria prima será a mesma; porque advém do indivíduo que as cocriou no plano sutil e lhes deu materialidade para tornar-se algo realizável e capaz de propulsionar para outros patamares de consciência... lá onde as adversidades tornam-se ínfimas, meros trampolins; também conhecidos como oportunidades. E um portal mágico irá se abrir... projetando novos caminhos. E cada ponto de partida deixa um legado, uma grande lição. Qual fosse mapa, que não deixa perder a direção.

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 23/04/2023
Reeditado em 21/08/2023
Código do texto: T7770873
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