Nascer da vida

 

Na primeira noite de sonhos nos deparamos com o nascer da vida que embala na imaginação das nossas utopias. Essência por fim alcançada na primeira etapa da sobrevivência que vai marcar com ferro e fogo a passageira fase do encontro grifado no filme dos destinos. Celebre, sem deixar nada que possa apreciar ou recordar com a passagem da ventania, sem razão, perceber o sopro do destino passar sem rumo, sem direção, anunciando aos sentidos alheio, o milagre da natureza humana que teima em querer ser maior que o Rei dos Reis. Extrapassar pelo futuro pode ofuscar a beleza de algo que seja promissor e adiado na historia; lá tudo se tem para nunca perder o que não pode ter. O lugar prometido no édem se tornou aventuroso e clamou por todos os estúpdos na sua vontade, na ilusão de desejos, de furor derradeiro no nascer do sol, na perda da esperança, no presente que surge no abalizado, no final da invensão que o próprio futuro trouxe, na entrada, na saída do momento sitiado, na prósperidade do alfa sem o ômega, mas que adveio somente com a mortificação do sinal que a voz trouxe na estrada que o Criador nos encaminhou como destino final.