Há dias que são pausas.Reflexões vagas sobre nada. Ou sobre muito. Há um embalar de emoções indizíveis.

Um entorpecimento volátil no corpo acimentado,duro,seco, que ameniza o sentimento de pouco sentir.

Há um embalo de amor no ar. Existem lágrimas que não caem, presas em labirintos inoportunos.

O mundo não para de rodar, sutilmente , dando-nos a impressão que não estamos vivendo.

Assim vai caminhando a humanidade. Será tudo uma grande quimera?

 

 

 

 

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imagem: tela de Pollock

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 17/04/2023
Reeditado em 17/04/2023
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