O Sabor das estrelas

No horizonte, procuro onde esta o teu olhar

Tentar esquecer que você se foi

É tentar lutar contra todas as montanhas do mundo.

Tentando esconder as lagrimas

Vejo o céu azul, despencar sobre mim

E a noite me sinto tão leve e vivo

O sono leve, como um vidro, estilhaçado em pedaços, logo me perco em pensamentos.

Presente, vejo as primeiras estrelas

Que me levam daqui

Ate teu mundo

Vejo teu rosto, mas estranho que esta todo rabiscado

Mas você vive, insiste em viver

logo após, um campo com grama verde

E vejo você ali deitada, olhando o mundo

No céu, todas as nuvens dançam

Desenhando galos, girações e coisas mais

Tudo em pequenos sorrisos

Tudo te faz sorrir, te faz feliz

Mas vejo o meu lugar, já preenchido.

Alguém te mostrando as nuvens que eram feitas de algodão doce

E o mundo girava sem direção para todos lados

Ate fazer com que eu despenque, em relógios distorcidos

Tentando encontrar a razão para tudo isso

E vejo as velas sangrarem.

E me vejo a voar, vejo a mim mesmo

Sentado a beira de um rio colorido

Com flores lindas e incolores

Ao meu redor, mas tão quentes que me fazem adormecer

E me vejo dentre as estrelas

Tentei sentir teu sabor, como um beijo roubado.

Molhado e em pedaços

Senti um gosto estranho de amargura em teus lábios e um descaso estranho

Voltando a mim.

Me vi adormecer, e voar sobre as grandes montanhas

e não senti mais meu penar

E assim, acordei com o galo a cantar

A cantar.

A cantar.

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 16/04/2023
Código do texto: T7765350
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