O Sabor das estrelas
No horizonte, procuro onde esta o teu olhar
Tentar esquecer que você se foi
É tentar lutar contra todas as montanhas do mundo.
Tentando esconder as lagrimas
Vejo o céu azul, despencar sobre mim
E a noite me sinto tão leve e vivo
O sono leve, como um vidro, estilhaçado em pedaços, logo me perco em pensamentos.
Presente, vejo as primeiras estrelas
Que me levam daqui
Ate teu mundo
Vejo teu rosto, mas estranho que esta todo rabiscado
Mas você vive, insiste em viver
logo após, um campo com grama verde
E vejo você ali deitada, olhando o mundo
No céu, todas as nuvens dançam
Desenhando galos, girações e coisas mais
Tudo em pequenos sorrisos
Tudo te faz sorrir, te faz feliz
Mas vejo o meu lugar, já preenchido.
Alguém te mostrando as nuvens que eram feitas de algodão doce
E o mundo girava sem direção para todos lados
Ate fazer com que eu despenque, em relógios distorcidos
Tentando encontrar a razão para tudo isso
E vejo as velas sangrarem.
E me vejo a voar, vejo a mim mesmo
Sentado a beira de um rio colorido
Com flores lindas e incolores
Ao meu redor, mas tão quentes que me fazem adormecer
E me vejo dentre as estrelas
Tentei sentir teu sabor, como um beijo roubado.
Molhado e em pedaços
Senti um gosto estranho de amargura em teus lábios e um descaso estranho
Voltando a mim.
Me vi adormecer, e voar sobre as grandes montanhas
e não senti mais meu penar
E assim, acordei com o galo a cantar
A cantar.
A cantar.