Assumo-me
Como é bom ter assumido-me. Sentir-me no branco, no preto, no oriental, no nômade que mora nos desertos do planeta; Saara, Antártida e Ártico, no sorriso da criança esquimó, no gingado da baiana brasileira, no de uma índia Tupi Guarani, na ndiana com trajes tradicionais, no recôndito de um coração oriental, turco, judeu, espanhol, armênio, europeu, ucraniano, americano, chinês, tibetano, japonês, mulher do mediterrãneo, polaca do extremo Sul do Brasil, da África do Norte, e Subsaariana, que viveu na Atlântida, com os Maias, que orou com Akhenaton ao Deus Uno.
Ah! Latina americana.
Sinto ebulir a humanidade em mim.
Adoro ouvir taças tocando entre si num brinde. Amo festar a vida, esta que tanto foi machucada.
Pulsa a memória ancestral no irrevelado do inconsciente que porto.
Me chama, me impele a agir, me umidifica de amor, paixão.
Pela vida.
Pelo que Sou.