E A VIDA TRANÇA E DESTRANÇA E VOLTA A TRANÇAR.
E no meio do redemoinho
A Vida teima em brincar.
E trança e destrança e volta a trançar.
E desce das serras
As águas a derrubar.
E trança e destrança e volta a trançar.
E o Homem mata a Natureza e a Vida
E torna a matar...
E trança e destrança e torna a trançar.
Por onde andarão os Sonhos
E os Sabores da Vida?
E trança e destrança e torna a trançar.
Lá no alto da serra
O vento enverga o bambu que não quebra.
E trança e destrança e volta a trançar.
E o Homem na Terra
Se enverga e se deixa dominar.