Um mundo a, Terra um povo, o humano

Um mundo a Terra, um povo o humano

É nós

Kiko

Aqui estou com minhas lembranças. Estas por vezes tão amargas e triste, em uma mescla confusa de rápidas alegrias e quero delas lembrar, voltar sentir o impacto das descobertas, que a infância tão inocente, como incógnita me apresentou na vida tão bela e perturbadora.

Assim enquanto crescia, aprendi rezas, cantos. Como permitia pretos velhos, com suas bênçãos e mandingas, tratar incômodos com patuás e

no pulso amarrar as intenções de cura. Assim descobri a fé, que eles tinham e se dedicavam.

Mas eu não fiquei indiferente, pois queria crer, que nisso teria forças para conseguir deixar de fazer xixi na cama, como deixar a chupeta, para não permitir nenhum amiguinho saber destas minhas vergonhas.

Aí Catecismo e Crisma, voto de pobreza, promovido em um evento noturno, em uma igreja de bairro próximo, onde fui assim caracterizado de São Francisco, em uma igreja, com equipes de fiéis de vermelho, com uma espécie de bastão com uma lanterna de velas acesas dentro de um vidro na ponta superior, que eu avistar de cima das mãos o padre que me oferecia em um altar mor, em frente a enorme estátua de um Cristo crucificado. “ só para confirmar isso foi na igreja da Vila Rami, em Jundiaí SP”

Início da década de 60

Então televisão e, com ela deixando de ouvir as bênçãos nos rádios, com um tradicional copo de água, em cima “do rádio" para ser abençoado.

Também mais crescidinho, aprendi o Adveníssimo do sétimo dia movimento de reforma.

Aprendendo sobre a vinda de Cristo, e dos erros nos calendários que frustraram os cristão, dividindo crença e religiões.

Assim uma bíblia me chega de presente, ano bíblico repetitivo nos põe a ler deca a capa. Porém mais que isso, entre escolas, bairros e família, um desconforto social nos foi cobrado.

E tudo ocorreu nos anos 60, de um Brasil cheio de preocupações políticas sociais.

É que venci minha disfunção urinária, não mais chupava chupetas, lia com facilidade, mais precocemente, comecei a trabalhar de Office Boy em um escritório de advocacia, abandonado todo o ritmo de estudos religiosos, pautados entre o catolicismo e o adveníssimo.

Chegando no ginásio escrevendo trabalho, em uma mescla bíblica, com relatos Darwinista, porém ainda assim recebendo boas notas, pelas comparações expostas de forma não conflitante, já que expunha o acreditar de uns e de outros, omitindo minha tendência científica, que priorizava as ideia Darwinistas, que via uma lógica espantosa.

Como já era vasta as literaturas conflitantes do caso, fui tendenciosamente aproximando-me da ciência, da política, da filosofia, mas sem um suporte psicológico, que poderia ter me trazido uma leitura humana e social , na convivência entre amigos e familiares. Aí então surge o rebelde, para enfrentar uma sociedade, que embora em mutação, mantém seus dogmas com requinte de imposição comportamental ao ponto de fazê-lo perder a voz e a credibilidade.

Porém esta mesma sociedade inicia a leitura do genoma humano, e divulga vários encontros arqueológicos com datas incompatíveis com as religiões, ganhando credibilidade, pondo em segundo plano as seitas e religiões.

Isso apesar de saber dos Patriarcas e Profetas descritos, como relatados historicamente no cronograma humano, más como da mesma forma me chegava relatos dos Deuses mitológicos, com os Titãs e suas sagas. Deuses da Índia e de tantos outros lugares, lembrando aqui da Índia, Japão etc.

Então já enquanto Ateu, lendo sobre os Sofistas, filósofos e suas Escolas de filosofias, passei ter menos conflito com a fé, me transformando em um peregrino entre as sociedades rurais, entre rios e matas, e centro com focos de evolução de primeiro mundo, em um Brasil agora na década de 80 e 90.

Assim o Brasil mais democrático permitiu uma sociedade conservadora aceitar o convívio de Ateu sem muito constrangimento, mesmo estes como eu Anarquista, lutando por conveniência pela Democracia Ampla…, bradada por Ulisses de Guimarães.

Hoje as religiões misturadas com a mão armada de exércitos, milícias e políticas, nacionais e internacionais, impõem ao ser humano, uma doentia escolha em viver com destruição e morte, em quase todo mundo.

Então imagino que há de haver um Concílio entre as religiões, regido pela ONU, representante político de grande parte da humanidade, que traz desde 1945, uma influência forte, apesar da péssima OTAN , que conseguiria se conter neste “Aqui e agora”, no sentido de ouvir todas as religiões, para dar início a uma evolução social de Paz entre o Oriente e o Ocidente, terminando com as amarguras, tanto religiosas como políticas, gerando um planeta próspero, de uma só intenção, o de gerir o controle de natalidade à produção de bens e consumo, respeitando as constituições e fé, respeitando territórios e povos, mesmo os indígenas, ainda sem esperança de acreditar, que poderão manter as florestas em pé.

Este Concílio poderia ser formulado pelo Tribunal de Haia, que julgaria as possibilidades de como haver uma parceria mútua, mesmo com as diferenças de dogmas e conceitos. Falo aqui dos Católicos, Budistas Mulçumanos,...etc.

É talvez seja só um monólogo escrito, onde poderei ler quanto quiser em uma utopia barata.

Mas a tentativa de evitar uma catástrofe é mais nobre, que o sofrimento de saber das críticas contrárias, ao que posso chamar de projeto de Paz e desenvolvimento.

Esperançoso