Fonte: Elo.7
SOLIDÃO COVARDE
Foge de mim a solidão tão fria.
Como se tivesse forma esguia,
Esconde-se...esgueira-se pelos recantos.
É invasora de espaços abertos
Como se dona fora dos sentidos incertos
Ainda em busca de algum encantos.
Foge! Sua pele escura e sem perfume
Ocultam-na do brilho de vagalumes
Que vagueiam na noite dos poetas.
Incautos, esses menestréis,
Versejando em rimas seus cordéis
Nem percebem intrusos sempre alertas.
Foge de mim que lhe dei morada,
Essa solidão sórdida mascarada
Do consolo falso que vem sem alarde.
Foi-se de mim! Resta-me a atitude,
A coragem de quem não mais se ilude
Nos braços de uma invasão covarde.
Najet, 08 04 2023
Fonte: PIXABAY
QUERIDO AMIGO E POETA SOLANO BRUM - Obrigada por sua presença!
Fuja de mim, malvada solidão...
Carente, fiquei depois que ela partiu!
Fechaste a porta do meu coração
Que, desde então, não mais se abriu!