Se perdeu por aí
Mesmo que já não importe pra você,
queria que me perguntasse se ainda te amo,
Só pra eu dizer que sim.
Gosto da forma que ainda me possui
O limite possível de aproximação já foi alcançado
O que sobra é terra seca, velha
Vamos estar um pro outro sempre, você sabe. Sabe?
A noite finda e machuca um pouco mais
Se descobre uma sede incurável
Se descobrem dragões indetectáveis
Tô sendo injusto, eu sei
O coração e a cabeça se mantém ambos acordados, mas parece que cada um, obedece a um outro diferente. Nunca sei quem faz o que.
Sua lucidez é cristalina, límpida, mas me dá medo, me assusta, só de pensar o mau que causa pra ti
Queria tomá-la para mim só pra que se apazigue, pra te dar um pouco de paz, mas aí capaz que, por consequência, se extinguisse o fogo que te constituí, e que te é tão próprio
E é bom que saiba, não, não, bom que saiba nada. Você já sabe, sabe sabendo.
Eu citaria Cazuza, Drummond, Bethânia, Roberto...Galzinha, quem mais? Quem mais? Não sei.
Eu diria que você é o futuro perfeito do verbo amar, mas aí ia ficar complicado, ia ficar...
Eu apagaria isso aqui tudo, mas não tem jeito, o trabalho de quem escreve, se a gente pode chamar assim, chamar de trabalho o que não rasura o corpo, só a alma
é fazer das tripas palavras.
Eu diria que você é imbatível. Seja falando besteira, ou coisa séria.
Eu declamaria o soneto de fidelidade, mas ainda não sei tudo, decorei só "o que é infinito"
"o enquanto dure" se perdeu por aí
Se perdeu por aí