Sombras da Consciência
Sob o véu da noite, as estrelas testemunham o sussurro dos corações solitários. A lua, com sua luz prateada, ilumina os caminhos tortuosos da mente, revelando as profundezas ocultas da alma. Ali, na penumbra, dançam as sombras da consciência, movendo-se ao ritmo de uma canção esquecida.
A brisa noturna carrega consigo os ecos de um tempo que já não existe, trazendo à tona memórias de um passado imortalizado pela dor e pela doçura. Cada passo dado é um diálogo com o infinito, uma busca por significado em um mundo que, muitas vezes, parece indiferente aos anseios humanos.
O amor, nesse cenário introspectivo, é um farol que guia e engana. É a promessa de completude e a certeza da solidão. Nas sombras da consciência, ele se revela em toda a sua complexidade, um enigma que desafia a razão, mas que alimenta a esperança.
E assim, entre a luz e a escuridão, a vida se desenrola como uma tapeçaria tecida com fios de alegrias efêmeras e tristezas eternas. O existencialismo se torna o pano de fundo para essa dança entre o ser e o não-ser, onde cada um de nós é ao mesmo tempo protagonista e espectador de nossa própria existência.
As sombras da consciência são o palco onde se apresenta o drama humano, um espetáculo de contrastes onde a beleza reside justamente na impermanência de tudo que é sentido. E, enquanto a cortina da noite se fecha, resta a certeza de que, apesar de tudo, a vida é uma poesia que vale a pena ser vivida.