Constância

Gratidão –

É o que sinto fluir no coração.

Espelhando a paz e a felicidade,

Pelo livramento, também a prosperidade –

Ignorando o apelo da maldade.

O que busco vem em profusão,

A essência emanando dentro do peito.

Com o Eu Superior a reconciliação,

O pacto refazendo com a honestidade.

Olhando-me para dentro,

Para o que realmente é importante.

A experiência na Terra composta por várias nuances.

Diz o ditado: “Quem ver cara, não ver coração!”

O ser humano se veste de várias camadas,

No intuito de atingir os nefastos objetivos –

Escondendo-se por detrás da perversidade.

Desculpando-se através da imaturidade,

Sem alguma responsabilidade afetiva –

Aos outros injetando expectativas.

A meta que trago em meu âmago,

É disciplina e sagacidade.

Embora, não compreendo tudo o que se passa,

Reescrever outra trajetória.

Preenchendo as lacunas –

Da realidade que ultrapassa.

Ao meu redor desfazendo inoportuno caos,

A espiritualidade –

Blindando-me... Protegendo-me do mal,

Não sei se sou merecedora por tal zelo.

Porém, mantenho-me firme no mesmo propósito,

Não quero parecer ou ser maior que os outros.

Prefiro me manter à distância daquilo que nada me acrescenta,

Como cada pessoa possui a sua individualidade –

Também tenho a minha.

A essência me guia –

Empoderando-se pelos pensamentos,

Na rotatória dos movimentos.

Da sobrevivência –

Ultrapassando os obstáculos da intolerância.

Eu sou livre!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/03/2023
Código do texto: T7750159
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